quarta-feira, 25 de junho de 2008

Programa 51

51. Já estamos há um ano no ar. Muitas reflexões sobre o que isto significa para nós. O projeto cresce cada vez mais estamos muito extasiados com tudo que tem rolado e com as possibilidades do futuro...Acho que esse programa foi mais uma vez a confluência disso tudo...
Pra começar fizemos aquele bloco Adubados que pré anunciamos na semana passada, mas que por falta de tempo acabou não rolando...Mas a pedrada começou com som novo do Buguinha, que estará em seu Vitrola Adubada, que já é o lançamento mais esperado do ano. Na sequência, com muita honra, fizemos o que acreditamos ser a 1a transmissão radiofônica do Autonomo, projeto de Jorge du Peixe que vai ganhando corpo em seus momentos paralelamente isolado da Nação Zumbi. Falando neles, rolamos ainda uma versão de Quem Me Deu Foi Lia (Lia de Itamaracá) remixada em dub pelo Pupillo, que está no Mauritsstadt dub, lançado pelo seu Candeeiro Records e terminamos com Jolyman, novo projeto do genial Arthur Joly, encarnando um um novo personagem, jamaicano radicado no Brasil - animal.
Na sequência, novamente veio um bloco do Hip Hop - Divagando Sobre o Underground.
Começamos com o Inquilinus, fazendo a mistura do rap com forró e outros ritmos regionais, mantendo o sotaque recifense no programa. Depois veio o Shawlin com o Quinto Andar, resgatando um dos projetos coletivos mais intrigantes do gênero, desta vez gravados em sampa no Caldeirão do Munhoz. Ainda rolou a conexão entre o sul e o nordeste na pareceria entre o paranaense Rapzodo com o paraibano Sacal e por último rolou a Filial, com um projeto que sai do underground e começa a dialogar com outros estilos da música mundial e a ganhar uma roupagem classuda, sendo inclusive masteriado em NY, pelo experiente Michel Fossenkemper.
Pra esquentar mais ainda para a festa de 6a, rolamos alguns amigos do Moog Man brasileiro, Astronauta Pinguim, que lançará seu novo disco por aqui.
Começamos com o Amigo Punk (e brega) Wander Wildner, fazendo releitura desta música do Graforréia Xilarmônica e que está no seu último disco, recém lançado. Não podia faltar o Júpiter, desta vez Maçã, outro, que como o primeiro amigo, já tiveram o rapaz como tecladista na banda.
Outro gaúcho no bloco foi Jimi Joe, vetereno do rock por lá, que teve seu último disco produzido pelo Astronauta , assim como o Daniel Belleza e seus Corações em Fúria.
Nesse momento, o som já começava a vazar do estúdio ao lado, porque estava na hora da já prenunciada Transmissão Independente - nome que caminha para se tornar oficial do quadro que traz uma banda ao vivo transmitindo nos nossos estúdios da Rádio UFSCar. Desta vez, os convidados foram o Jardim Cefálico, banda sãocarlense que está lançando seu primeiro EP Cosmotropoly neste sábado aqui no Sesc São Carlos. Quatro sonzeiras que caminham entre o hard rock e o progressivo dos 70', com bastante psicodelia e pegada forte dos rapazes, que estão em plena atividade também com outros projetos aqui na região.
Pra terminar, ainda trocamos uma boa idéia com o Causas Naturais, banda também de São Carlos, que abre a nossa 4a festa. Rolamos dois sons deles e mais dois sons do Pinguim para celebrar essa soma coletiva que está rolando e deve se intensificar ainda mais intensa da forma como tem rolado...
Eh isso...
Se perdeu, tem a reprise no sábado às 15h e dá pra escutar também no www.foradoeixo.org.br

nas fotos (e desenho): Buguingha Dub, Quinto Andar, Wander Wildner e Jardim Cefalico (by Dani Teixeira)

Maquinado - O Homem Binário (2007)

1. Arrudeia
2. Não Queira Se Aproximar
3. Tá Tranquilo
4. Alados
5. Sem Conserto
6. O Dia Do Julgamento
7. O Som

8. Eletrocutado
9. Despeca Dos Argumentos
10. Vendi A Alma
11. Além Do Bem

Ode às máquinas. Um dos maiores guitarristas do Brasil, Lúcio Maia, lidera o projeto Maquinado, fruto de experimentações orgânico-digitais, que na busca por uma mecanização do pensamento, sintetizam diversos sentimentos psicodélicos já esboçados em seus outros trabalhos com a Nação Zumbi. Além das guitarras, Lúcio também é responsável pelas programações, efeitos e pela produção do álbum. Mas, mesmo assim, Maia não gosta de chamar de projeto-solo, já que agrega no disco e no palco vários artistas como Fernando Catatau, Jorge Du Peixe, Siba, Mauricio Takara, Daniel Ganjaman, dentre outros.
Destaque para a faixas Eletrocutado, hip hop futurista em parceria com o Mamelo Sound System e para Vendi A Alma e Sem Concerto, em que o músico externa em sua voz algumas das angústias contemporâneas de um mangue-boy em eterna mutação.

Rodrigo "Jovem" Palerosi
24 de setembro de 2007

Zero 16 - Reconstituição (2007)

1-Intro
2-Hip Hop na Medida
3-Em Alto e Bom Som
4-O Bonde
5-Tem QC Malandro
6-Jeito Lôko
7-Dinhêro
8-Vira Lata
9-Caminhada
10-Terra do Sem
11-Prelúdio
12-Código de Área

Rap Soul Funk até a morte! Zero 16 chegando pra rimar, trincar, representar e fazer boa música. Na caminhada do RAP há mais de dez anos J. Gheto, Mano Alex, Teddy Paçoca e o Dj Scratch Jay se somam a Pablo Mendoza (Guitarra), Fabio Silvatti (Bateria) e Jhow Magri (baixo). Só se for em alto e bom som! Zero 16 é Funk do bom.
Em seu primeiro álbum intitulado Reconstituição, o Grupo Zero 16 traz a união dos elementos clássicos do Rap MC's e DJ unidos em uma formação de banda. O Resultado é uma busca pelas origens do Rap onde a mensagem que é passada por meio da rima se mistura a um passeio por diversos estilos da música negra como os já citados Soul e Funk além do Samba, Jazz, Reggae Blues e o Afrobeat.
A experiência dos MC's resulta em letras profundas que protestam contra injustiças sociais (Terra do Sem, Dinhêro) ou que refletem sobre o fazer Rap (O Bonde, A Caminhada e Hip Hop na Medida) Algumas Faixas Resgatam e reafirmam a auto-estima da Cultura Negra (Jeito Lôko e Vira Lata). Destaque para "Código de Área", praticamente uma faixa manifesto sobre a necessidade da soma e do trabalho coletivo para crescer tanta na música quanto na vida.
A Parceria do Grupo com a Teia Casa de Criação e o apoio do Programa de Ação Cultural (PAC) da secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo renderam ao grupo a possibilidade de profissionalizar a Produção do Disco, que foi gravado nos Estúdios LeBoot. Produzido por J. Gheto e Pablo Mendoza, Reconstituição conta com arranjos de percussão (Alex Ogan) e Backing Vocals (Merucha e Natália) além da participação do grupo Entre Amigos que traz o tempero do samba. A mixagem ficou por conta de Guilherme Canaes e a Masterização é de Carlos Freitas.
Para aqueles que vêm acompanhando a música de São Carlos, Reconstituição era um dos Lançamentos mais aguardados do ano. Agora é ouvir e curtir o Rap da vez. "Tá em punga a soma dos loucos o código de área é Zero 16"

Felipe Silva
15 de outubro de 2007

Turbo Trio - Baile Bass (2007)

YB

1. Intro
2. T3 Make Move (Ya Body)
3. Terremoto
4. Ela tá na festa
5. Mira certeira
6. Muito além
7. Um grau acima

8. Genius 2099
9. Dibutuca
10. Nos estamos solos
11. Balança

O Turbo Trio lançou o seu primeiro disco, "Baile Bass". O projeto reúne Tejo Damasceno (produtor do coletivo Instituto), B Negão e Alexandre Basa (produtor musical). A proposta é resgatar as influências do Miami Bass, do hip hop de Afrika Bambaataa, do Raggamuffin jamaicano, de toda a música eletrônica, acelerar as batidas por minuto, bombar as freqüências graves e ganhar o mundo.
O Turbo Trio só pode dar certo. Os envolvidos com o Turbo são macacos velhos da cena da música independente nacional, conhecem bastante sobre produção executiva, já fizeram turnês bem sucedidas na Europa com outros projetos, amam e conhecem a música para misturar as influências de maneira equilibrada e convincente. O Turbo fez os seus primeiros shows na França sem nem ter lançado o disco. Quem abriu as portas para o Turbo fora do Brasil foi o próprio Tejo Damasceno quando produziu a música "Quem que Caguetou", embaixadora do funk carioca na Europa que já foi remixada pelo famoso DJ Fatboy Slim.
Faixa a faixa o disco deixa clara a marca de B Negão com seu vocal agressivo e letras de filosofia zen terceiromundista. A poderosa voz vem sempre acompanhada de bases sólidas, construídas com samplers e seqüenciadores que geram timbres originais de diversos estilos da música eletrônica, como House, Trance e Drum'n'Bass. B Negão canta sobre batidas aceleradas, freqüências graves que estremecem o peito, além de timbres agudos psicodélicos que abrem a mente para a viagem do som.
"Baile Bass" é sem dúvida um disco para as pistas de dança, mas também pode ser um ótimo parceiro para uma caminhada com fones de ouvido pelo centro da cidade. A grande força do álbum, porém, deve mostrar-se principalmente para as platéias que forem ao show do Turbo neste ano.

Felipe Silva
07 de janeiro de 2007

Curumin - Japan Pop Show (2008)

O pensamento de um artista contemporâneo influenciado por diversas vertentes da música negra, em busca de se expandir e quebrar as fronteiras das línguas e dos gêneros é o que emerge do novo disco do multi-instrumentista Luciano Nakata, o Curumin.
Depois de seu aclamado disco de estréia, Achados e Perdidos, o rapaz enveredou-se por turnês por terras estrangeiras, principalmente nos Estados Unidos, onde se envolveu com grandes músicos e conquistou um bom público atento às suas misturas tropicais. Foi em São Francisco que ele estabeleceu a base para a produção de seu novo trabalho, lançado no exterior pelo coletivo Quannum Projects, do qual fazem parte, por exemplo, figuras como Dj Shadow e Lyrics Born.
A matriz do disco, assim como em seu primeiro trabalho, é o samba, mas são incorporadas ainda mais influências do funk, soul, hip hop, dub, e até mesmo do miami bass e do dancehall. Como o próprio músico diz, o resultado naturalmente acaba por expor as raízes que o formam, seu passado e suas influências. Essas misturas e citações ficam evidentes já na faixa de abertura, na qual o som da caixinha de música leva-nos a um ambiente familiar, mas que se torna inusitado com o trompete jazzístico, as vocalizações gospel que surgem manipuladas, e depois com a batida pesada e os scratches que anunciam o que ainda virá pela frente.
No início, passamos por melodias simples que ganham muita expressividade com os vocais em clima de lamento soul, como na introspecção de Dançando no Escuro - que tem a participação do cantor Marku Ribas -, na sutileza de Compacto, na qual o músico solta a voz pela primeira vez no álbum, ou mais para a frente em Mistério Stéreo, na qual se faz mais presente a aura dos bons tempos de Jorge Ben. O alto astral no pensamento e as superações dentro das próprias idéias começam a contagiar, no rolê pela cidade em Magrela Fever ou nas reflexões sobre a vida em Esperança.
Curumin é um cidadão do planeta Terra, e comunica-se até mesmo com citações e letras em Inglês e Japonês, como na parceria com Flu em Sambito ou na faixa que dá nome ao disco, que é uma referência a um programa de TV dos anos 80 com aspirantes a cantor. Fatos de um mundo globalizado, como a guerra do Iraque, os distúrbios ecológicos causado pelo ser humano, a espetacularização das mídias e os abismos sociais também são temas que aparecem em algumas faixas mais politizadas, que ganham peso nas batidas e possuem ótimas parcerias, como o grupo californiano Blackalicious em Kyoto, Christopher Love em Mal Estar Card e B Negão e Lucas Santanna em Caixa Preta. Além disso, Daniel Ganjaman, Tejo Damasceno e Fernando Catatau também colaboram com os belos timbres que se fazem presente ao longo dos 45 minutos do disco. A instrumental Fumanchu é um belo exemplo da qualidade da produção e do acabamento ao qual se conseguiu chegar. Ela fecha com chave de ouro, ao valorizar a mescla dos instrumentos orgânicos com os samplers e o belo recheio de programações, que são ainda mais evidenciadas em sua formação de palco com os Aipins. E que show...

Rodrigo "Jovem" Palerosi
Estagiário da Programação Musical

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Móveis Coloniais de Acaju - Sem Palavras (Rádio UFSCar)




Direção: Felipe Silva e Jovem Palerosi
Arte: Maithe C. Bertolini
Gravação de Som e Mixagem: Daniel Roviriego

Casanova Produções
maio/junho 2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

Programa 50 - Especial Móveis e Transmissões Independentes

Finalmente chegamos a um número digno de comemorações!!!
Estamos quase completando 1 ano no ar e é com imensa satisfação que produzimos nosso quinquagésimo programa, especial, é lógico.
Até o bg (o famoso fundinho musical) foi pensado com bastante antecedência: O LP Os Independentes - Alcir, Delcir e Moacir. Disco de 1977 da Chororó Discos, sertanejo roots, incrementado com belos timbres de teclado em algumas faixas.
Na verdade, ele fazia o link para o primeiro bloco: Os Pioneiros de 70/80. Seguindo nossa saga de resgate a antigos guerreiros na música fora do mainstream, foi com o pioneiro "Feito em Casa" de Antonio Adolfo que começamos a comemoração. Na sequência, como o próprio percussor indica, rolamos dom Sebastião Rodrigues, o síndico Tim Maia, que produzia de forma independente na sua fase racional. Rolamos um som que está no pré-intitulado Racional 3, ainda inédito em disco, que vazou na internet a partir da recuperação de Dudu Marote. Pra completar, o engajado Francisco Mário e quem diria, Oswaldo Montenegro, da fase em que era considerado referência em suas abundantes produções alternativas.
Pro 2o bloco, chutamos o balde. Só som que curtimos mesmo, o que a gente acha Do Caralho, Classe A. Foda mesmo, muito bom, absurdo, do caralho, foda, classe a mesmo, do caralho,classe a, do caralho. Sem muito mais a dizer, rolamos coisas novas do Curumin, o Projeto Nave, Turbo Trio e Maquinado. (em breve vamos lotar esse blog com as resenhas que já fizemos)
Daí chegou a hora: especial com o Móveis Coloniais de Acaju!!!
Aquela troca de idéia semi-infinita-fanfarrona, sobre os temperos da "feijoada búlgara", o contexto underground/pop desses 10 anos de banda, saindo de Brasília para quase todos os festivais do país. E é lógico que rolaram 4 sons exclusivíssimos - em formato acústico - da big band mais estourada da música independente nacional. Os caras tocaram inclusive Sem Palvras, a faixa que ainda estará no próximo disco e que ganhou um clipe nosso, que muito em breve estará por este sítio virtual. (confira mais fotos também no nosso orkut e myspace)
Emendando, a confluência de quadros: Brado Heróico da Região sobre o cd Transmissões Independentes que será lançado no aniversário da rádio em agosto. Pra entrevista, ninguém melhor do que o homem que está por trás de todas as gravações e mixagens (inclusive do Móveis) Daniel Roviriego.
Além de resgatarmos a história das performances ao vivo em nossos estúdios, rolou um panorama de como são feitas as versões e todo a política da diversidade que está desde o início de nosso projeto. Pra coroar rolamos Caio Bosco e Dj Beto (na época como Radiola Santa Rosa), os camaradas do Zero 16, O Quarto das Cinzas e o rock do Tarja Preta.
Ainda estava programado um bloco dos Adubados, mas o papo e os sons renderam bastante ao longo do programa e vai ter que ficar pro próximo programa. Só sobrou tempo pro nosso novo hino (We Are) the Space Guys do Astronauta Pinguim, começando a aquecer pra festa que vai rolar dia 27 no Armazém - lançamento do disco novo e comemoração de 1 ano de programa!!!
Se perdeu algo, ou quer ouvir novemente, fique tranquilo(a), porque ainda rola reprise no sabadão e o streaming no Portal Fora do Eixo a partir de 4a...
E vamo rumo aos 100...
Link


terça-feira, 10 de junho de 2008

Programa 49

Salve...satisfação total em mais um programa...bem animados, quase nos cinquentinha, quase 1 ano no ar...
Pra variar um pouco, começamos com um bloco "Regional, mas desta vez com Groove" - acho que já está virando uma marca nossa. Releituras, recortes, reapropriações de canções tradicionais. A música eletrônica também a serviço da reconstrução do cancioneiro popular, como no caso do primeiro som, Acutilado, mais um projeto de Fernando TRZ. Na sequência, praticamente o último projeto paralelo da Nação Zumbi que faltava: Toca Ogan e Marcus Mathias com mais alguns companheiros no afrobeat de Pra Mateuz Poder Dançar. Resgatando canções de mestres do Belém do Pará, o Coletivo Rádio Cipó, com suas influências contemporâneas em um projeto que agrega a comunidade no processo de criação musical - do caralho. E pra finalizar o bloco, o Patuá Tronxo fazendo mais uma vez a ponte Recife-São Paulo.
Emendamos um BRADO RETUMBANTE logo na sequência, a pedido de nosso entrevistado pelo telefone: Henrique Portual - mais conhecido por sua trajetória como tecladista do Skank, o cara vêm se dedicando atualmente ao Programa Frente, em parceria com a Uol e o Myspace. Ele falou um pouco sobre sua experiência antes de lidar com o mercado mainstream, além das visões de quem acompanha muita banda e tem acesso a muito material. Pra coroar a troca de idéia, rolamos quatro sons curitibanos que fizeram parte do último playlist do programa dele: Universo em Verso Livre, Charme Chulo, Faichecleres e Sabonetes.
Seguindo com os blocos musicais, foi a vez de "Hiphopraggasambapunk com Groove também"; na verdade uma bela desculpa para rolarmos o som novo do Mundo Livre S.A e do Mamelo Sound System citando a Rádio UFSCar (vide post abaixo) e mais dois sons de uma coletânea que desenterramos do selo amigo, ST2 Records, o Penta Brasil Grooves. Em homenagem à única seleção pentacampeã do mundo, ouvimos uma parceria do Instituto com Max B.O (MacunaRima) e Prego, além do Daniel Bozzio com o Speed.
Depois, pra animar a festinha, o bloco "Frekeletric", misturando rock, eletro e outras experimentações. O programa deu uma esquentada com o FrekPlasma (de Paulo Beto e Max Blum), o Telepathique (de Érico Theobaldo aka. Dj Periférico e da Mylene) além da porteña radicada no brasil, Madame Mim e os paulistanos do Multiplex, uhu.
Mas o melhor ainda estava por vir...nosso querido quadro MOMENTO REGIÃO - já estava dando até saudade...Conectando-se diretamente com Franca, o homenageado da noite foi Tuizim, figuraça que após lançar seu disco branco quadruplo, traz novas narrativas psicodélicas no disco desse ano intitulado Da Odisséia nos Balneários da Razão Pura. Após uma idéia bem sincera com o rapaz sobre suas inspirações mundanas e transcedentais, seu processo de composição e gravação e como filosofa sobre ser músico por laze, rolamos os primeiros 16 minutos do seu novo trabalho, até que segundo a narrativa, Felipe fosse ao espaço e voltasse mais Jovem...Gênio!!!
E ainda rolou aquela despedida enrolada; salves, uma pilhada pra nossa 4a Festa - confirmada com o Astronauta Pinguim dia 27/06 - e o anúncio que o Móveis Coloniais de Acaju serão a grande atração do nosso quinquagésimo programa. Vixe...falei demais, mas é pra dar uma coceira boa na espera...
Pra quem perdeu: tem reprise no śabado às 15h na rádio e o podcasting na íntegra fica no Portal Fora do Eixo partir de 4a. E é isso...vamo que vamo pra preparar o da semana que vem, que tem que ser very special...
bjos e abrazos joviais

nas fotos: Coletivo Rádio Cipó, Henrique Portugal, Fred 04 (Mundo Livre S.A), Mamelo Sound System e Tuizim (gênio!!!)

sábado, 7 de junho de 2008

Garotas Suecas - Acho Que Estou Me Tornando Um Zumbi (Rádio UFSCar)



Direção: Felipe Silva e Jovem Palerosi
Arte: Maithe C. Bertolini
Gravação e Mixagem Som: Daniel Roviriego

agradecimentos especiais a Yasmin Muller

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Primitivo do Futuro

MAMELO SOUND SYSTEM: Entidade sônica urbana movida a batidas, rimas & a vida, capitaneada pelos microfones de Lurdez Da Luz e Rodrigo Brandão, o Sound System original da Babilônia ganhou as ruas no fatídico ano 2000, com a missão de pavimentar novas avenidas no imaginário do hip hop brasileiro.

A 255 km da selva paulistana, São Carlos se conecta intensamente com essa nave mãe sonora afro-futurista . Foi por aqui que rolou um dos primeiros show com a Liri Sista e o gorila-urbano Brandão rebatizou esse projeto que vos fala quando passou por
aqui ano passado (bença padinho).
Hoje se descobriu que a rádio faz parte da letra do som novo de um dos maiores grupos da música brasileira, em parceria com ninguém menos que Parteum.
"Primitivo do Futuro" foi a faixa gravada no quadro 12 Horas no Estúdio, que vai ao ar pelo programa Trama Virtual no Multishow e cita a experiência de colar na rádio naquela 5a feira de sol no final de setembro do ano passado...Como todo pai coruja, a rapaziada foi ao delírio por aqui...

Confira:

Baixe o som no www.tramavirtual.com.br/mamelo_sound_system
e cole de roupa esporte por aqui...
bjos e abrazos

Jovem
05 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Siba e a Fuloresta - Toda Vez que Eu Dou um Passo o Mundo Sai do Lugar (2007)

É interessante começar mais uma resenha de Disco da Semana falando do Manguebeat. Os ecos da explosão cultural da Recife dos anos 90 ainda ressoam com muita força. O estuário está cada vez mais fértil. Naquela época, junto com a Nação Zumbi, mas com uma mistura diferente, uma outra banda também interessou à grande gravadora Sony BMG e mostrou ao mundo a sua cara: O Mestre Ambrósio, que, no lugar do Maracatu misturado ao Rock e ao Hip-Hop, incorporou as sonoridades da Zona da Mata de Pernambuco e gêneros musicais como o Maracatu Rural "A Toada de Cavalo Marinho" e as dançantes Levadas do Xote e do Forró. O Mestre Ambrósio contava com grandes músicos, além do percurssionista Éder "O", Rocha nos vocais e na rabeca estava Siba Veloso.

Pernambucano criado na capital, borbulhou a sua mistura musical quando a percepção aberta pelos sons de Jimi Hendrix e Led Zeppellin se misturaram à formação musical do garoto que desde a infância sempre viajou para a Zona da Mata e conhecia muito bem os gêneros musicais daquela região. O Mestre Ambrósio levou Siba a viver por alguns anos em São Paulo e a viajar pelo mundo para fazer shows. Se por um lado a experiência serviu para lhe mostrar onde ele queria mostrar a sua música, por outro o levou a assumir de maneira genuína um compromisso com a sua fonte inspiradora e Sibá se mudou para a cidade de Nazaré da Mata, a 65 km de Recife, na zona da Mata Pernambucana e formou o grupo "Musical Siba e a Fuloresta", que conta com importantes músicos de raiz como Biu Roque, e lançou em 2002 o seu primeiro disco.

Com o "Fuloresta" Siba, separa-se da Rabeca que o popularizou e se entrega aos instrumentos de sopro, além de aprimorar com improvisos a sua habilidade nos vocais. Músicos acostumados a tocar a noite inteira em festas regionais, passam a viajar o mundo para se apresentarem em shows de uma hora pelos mais diversos festivais de música mundial.

No segundo álbum, Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar, Siba demonstra uma maturidade natural derivada de sua experiência cosmopolita. Ele, mais uma vez, assina a produção do disco e mostra amplo domínio para registrar os ritmos e sons da Zona da Mata, em composições que tornam as músicas de fácil audição até para os ouvidos mais ocidentalizados. Outro ponto que torna esse um álbum convidativo são as participações especiais: as belas vozes de Céu e Isaar França e as guitarras de Lucio Maia (Nação Zumbi) e Fernando Catatau (Cidadão Instigado).

A produção da arte de capa assinada pelos cultuados grafiteiros "osgêmeos", de São Paulo, amarra perfeitamente a estética do disco.

São Carlos, 22 de Janeiro de 2008
Felipe Altenfelder Silva
Estágiario de locução e programação musical da Rádio UFSCar.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Pop-Up Contato: Therenoise

Começam os aquecimentos pro 2o Contato, o festival multimídia que agrega os projetos audiovisuais da UFSCar - rádio, tv, cinema e arte eletrônica.
4a feira, dia 04/06, às 12h, teremos a apresentação do Therenoise, grupo que mescla música experimental e vídeo em apresentações interativas.
O público poderá manipular o theremin, instrumento eletroacústico, oferecendo um sinal que serve de entrada para modificação em tempo real dos elementos da performance como, por exemplo, cenas de filmes ou as cores de imagens, entre outros elementos de áudio e vídeo.
O projeto conta com Daniel Roviriego D2 na bateria, Gustavo Koshikumo no baixo e sintetizador, Lapa (aka DJ Case) no saxofone e sintetizador, além dos vjs
Maithoid, Sandroid e Carlos Magalhães.

Não Perca!!!
Local: Saguão do Teatro Florestan Fernandes – UFSCar
Data: 4a feira, dia 04 de junho
Horário: 12h

domingo, 1 de junho de 2008

Rumo ao 50..48# Programaço !!!!

Salve Salve...
Cumprindo com as auto obrigações...Três Blocos contendo a diversidade viva da nossa música além de duas atrações de peso.
O Programa 48 começou com um bloco denominado " O Artista Moderno e Suas Indagações"- Lançamento do disco novo do Cérebro Eletrônico, os figuraças Rubinho e a Força Bruta, Flu e João Brasil (Gênio), filosofando sobre a dura vida do artista brasileiro.
Mudando um pouco a ordem das coisas: Brado Retumbanteeeee... Prepara a mesa e chama uma gelada!!! Ambulante Discos no AR! Selo Paulistano que lançou a cantora Céu e o segundo disco de Siba e a Fuloresta participa do Indepêndencia ou Marte!!!
Para coroar, além dos dois já citados, temos também Adão Dãxalarebadâ e Betto Villares o fundador e dono da coisa Toda.

São Paulo + Década de 80 = Música Independente. Pânico em SP!!! Um Bloco resgatando os ecos do movimeto Punk na maior metrópole do país. Inocentes, Garotos Podres, Cólera e Joelho de Porco.

A Grande Atração da Noite foi o especial com a Banda Garotas Suecas: Descontraída entrevista além de cinco versões exclusivas gravadas nos estúdios da Rádio UFSCar (Por Daniel Roviriego é claro) com a banda que ferveu Sanca Vice na terceira festa do programa.
E não é só... Durante a semana: Clipe-Reportagem com os "Garotas Suecas" subindo para a rede além de novidades quentissimas sobre a próxima festa!!! VAI SER UMA BRASA!!!
Quer mais Imagens e Sons????... Visite nosso Perfil no Orkut!!!!
Quando tudo parecia terminar de forma tranquila e harmoniosa no nosso querido programa, eis que algo toma conta das ondas sonoras por aqui. Nosso querido apresentador Jovem é tomado por forças macabras e incopora o Demo.Riscando no chão uma estrela com cinco pontas, novamente flertando com Belzebu, vozes malignas pedem o "Bloco do Capeta": Satanique Samba Trio, Bionica, Tomate Maravilha e Madame Saatan são executadas...
Depois de uma sessão descarrego, tudo volta à quase normalidade, e pode-se terminar o programa na santa paz de Astronauta Pinguim...eh, hum...ah...com "Guess who is Coming to Town"...mais direto impossible...esperem...
Ah, não se esqueçam - reprise no sábadão, às 15h e no Fora do Eixo, a partir de 4a feira.

Jovem Silva e/ou Felipe Palerosi... hã???

Nóis queria ser... Romáriô!!!!